Há alguns anos, um amigo me presenteou com o DVD do filme “Os homens que não amavam as mulheres”, uma produção sueca. Gostei tanto do filme que resolvi pesquisar na internet sobre a sua origem e descobri que o mesmo fazia parte de uma trilogia. Lembro-me que passei meses na expectativa de que os outros dois filmes fossem lançados no Brasil e quando isso aconteceu comprei-os imediatamente e novamente me encantei com a história. Tempos depois o primeiro filme da série ganhou uma refilmagem, desta feita produzida nos Estados Unidos, com algumas adaptações.
Ao pesquisar sobre os filmes no entanto, descobri que se tratavam de adaptações de uma trilogia literária chamada Millenium, escrita pelo autor sueco Stieg Larsson (1954-2004), que já vendeu 80 milhões de exemplares pelo mundo e 60 mil no Brasil, publicada por 50 editoras, conquistando um resultado impressionante em se tratando de mercado editorial.
Larsson porém não teve a oportunidade de desfrutar do sucesso de sua obra, cujo primeiro volume foi lançado em 2005, um ano após a sua morte.
Ainda não tive oportunidade de ler toda a obra mas, com base na qualidade da trilogia cinematográfica e considerando o fato de que as obras literárias costumam ser infinitamente melhores que suas adaptações para o cinema, foi com satisfação que recebi a notícia da chegada às livrarias do quarto volume da saga.
Larsson porém não teve a oportunidade de desfrutar do sucesso de sua obra, cujo primeiro volume foi lançado em 2005, um ano após a sua morte.
500 MIL SOMENTE NOS ESTADOS UNIDOS
Escrito pelo também sueco, David Lagercrantz (contratado pelo pai e o irmão de Larsson para dar continuidade a obra do autor), o novo livro chega para se juntar aos sucessos anteriores da série: “O homem que não amava as mulheres”, “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo de ar”, dando continuidade às aventuras da hacker Lisbeth Salander e do jornalista Mikael Blomkvist, personagens centrais do enredo.
Onze anos após a morte de Larsson, Millenium ressurge com “A garota na teia da aranha”, lançado simultaneamente em 26 países e elogiado pela crítica. A obra escrita sob sigilo absoluto, em um computador sem conexão com a internet e que teve um único original impresso entregue a editora sueca Norstedts, chega ao mercado com 2,7 milhões de exemplares (500 mil destes nos Estados Unidos), números que impressionam.
Editada no Brasil pela editora Companhia das Letras, o título inicia a vendagem com 50 mil exemplares.
Boa leitura!
