Quem não conhece Ultraman? Talvez só quem tenha nascido ontem…
Um ícone pop igual a Coca-cola, Gillette, Mickey, mas com uma diferença: nada é tão japonês quanto ele.
Se pudermos resumir: Gigante que veio do Espaço e toma o corpo de um hospedeiro humano para lutar com monstros do espaço que invadem a terra. Ah, e tem que terminar a luta rapidinho, pois a energia dele é muito pequena (não existia pilha Duracell na época dele).
Foram feitas inúmeras versões, nem todas dignas de nota, mas acho que a mais famosa, pelo menos no Brasil, é a que os fãs chamam de “Hayata”, a original feita em no Japão em 1966 e foi o segundo seriado daquele país filmado em cores. Foi ela que estabeleceu o formato repetidamente copiado posteriormente pelas seguintes da mesma produtora e de outras que foram feitas nos anos seguintes.
O Novo Ultraman
Foram feitas inúmeras versões, nem todas dignas de nota, mas acho que a mais famosa, pelo menos no Brasil, é a que os fãs chamam de “Hayata”, a original feita em no Japão em 1966 e foi o segundo seriado daquele país filmado em cores. Foi ela que estabeleceu o formato repetidamente copiado posteriormente pelas seguintes da mesma produtora e de outras que foram feitas nos anos seguintes.
Mas o objeto principal e mais icônico é a cápsula: é através dela que o humano Hayata se torna o Gigante Ultraman. Depois dele vieram anéis, relógios, cajados, mas a cápsula (que mais parecia uma caneta avantajada) marcou uma geração.
Eis que surge recentemente nas bancas lançada pela editora JCB, Ultraman, Mangá.
Usando a premissa da versão original de 1966, mas colocando o personagem Hayata no futuro ou nosso presente, já mais velho e fora da Patrulha Cientifica, pai de um filho que tem Super-Poderes.
Mas diferente da versão original não há transformação, os poderes estão lá sempre existiram. Aproximando o personagem da estética de Super-Herói no modo americano, lembrando um pouco Superman ou Homem de Ferro.
Não ficou de fora o conflito de gerações entre pai e filho, o final surpreso onde aquilo que se achava como certo não é bem assim.
Achei um excesso de cenas de ação, poderia haver um aprofundamento maior da história explorando mais alguns aspectos psicológicos entre os personagens.
Vamos aguardar o próximo volume para ver para onde vai.