Cinema

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

posted by Alf setembro 3, 2017


Esse foi para mim o típico filme onde fiquei encantado com o trailer que vi no cinema meses atrás, empolguei-me, pois sabia que era do mesmo diretor (Luc Bensson) de o “Quinto Elemento”, um filme que havia adorado pelo estilo meio-retrô, mas também sabia que havia escorregado – e muito! – em Lucy, um filme que parece ter sido feito meio preguiçosamente.

Em Valerian, fiquei surpreso com a plasticidade inédita dos Aliens e cenários alucinantes, alguns lembrando descaradamente Avatar. As imagens são de um deslumbramento que há muito tempo não se via desde o próprio Avatar e seu inédito 3D. A Grafic Novel original parece ter sido usada como base para Star Wars, de George Lucas e o próprio Avatar, de James Cameron.

Mas a nota destoante é justamente nos protagonistas Dane Dehaan e Cara Delevingne que não me passam a menor credibilidade. Assisti-los foi como se eu estivesse vendo uma versão “Detetives do Prédio Azul” espacial. Pegaram um casal de adolescentes e puseram lá, fantasiados de adultos, e para piorar o melhor ator em cena conseguiu talvez sua pior interpretação de todos os tempos: o vilão de Clive Owen é ridículo.

Mas a nota destoante é justamente nos protagonistas Dane Dehaan e Cara Delevingne que não me passam a menor credibilidade. Assisti-los foi como se eu estivesse vendo uma versão “Detetives do Prédio Azul” espacial. Pegaram um casal de adolescentes e puseram lá, fantasiados de adultos, e para piorar o melhor ator em cena conseguiu talvez sua pior interpretação de todos os tempos: o vilão de Clive Owen é ridículo.

Nos primeiro minutos tive a mesma sensação que no último e chato filme do Homem-Aranha: uma intensa vontade de sair andando, com o agravante de que, no anterior, ainda havia alguma esperança; nesse, foi uma total decepção.

A trama, se é que havia uma, foi óbvia do início ao fim, no melhor estilo General Ross do Hulk, um militar que faz merda em combate e depois passa a carreira tentando colocar para baixo do tapete a sua sujeira sem se importar com quem morra no processo.

É uma pena que apesar dos 200 milhões declarados para a realização do filme, Valerian tenha deixado a desejar, ainda mais para um filme não-americano. Provavelmente, boa parte desse valor deve ter ido parar no bolso da cantora Rihana que faz uma divertida aliens transmorfa.

Nem mesmo a abertura ou prólogo inicial escapa, já que a finada série Enterprise tinha uma apresentação muito semelhante.

Infelizmente essa mega-produção será bastante assistida na Sessão da Tarde nos anos próximos.

 

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