Cinema

Star Wars – O último Jedi

posted by Alf fevereiro 11, 2018


Quando em outubro de 2012 num negócio de U$ 4.05 bilhões de dólares envolvendo dinheiro e ações a Disney adquiriu a LucasFilms. A empresa já havia comprado recentemente a Pixar em 2006, por US$ 7,4 bilhões, e a Marvel Entertainment em 2009, por US$ 4 bilhões.

Parecia que na época estavam fazendo uma paródia ao titulo repaginado do primeiro Star Wars “Uma Nova Esperança”, passados quase oito anos da realização da mega-compra, podemos ver que, apesar dos lucros absurdos conseguidos, os filmes gerados após tal acordo são em sua maioria medíocres, se levarmos em consideração o que feito sobre o legado com o nome Star Wars.

O tal Episódio VII – O Despertar da Força, apesar de ter sido dirigido pelo novo mago das aventuras J.J. Abrams não criou nada de novo e ainda matou um dos mais icônicos personagens da saga que era Han Solo.

No processo “pasteurização” de Lucas para Disney, esqueceu-se das mensagens dos filmes anteriores, foi totalmente ignorado o “caminho do Guerreiro” e a base original que era o “Poder do Mito” de Joseph Campbell.

Depois, do em minha opinião o horrível “Rogue One” que me fez sair do cinema em depressão, cometi o terrível engano de ter esperança em relação ao Episódio VIII – O Último Jedi.

Se tivesse algum poder divino faria o tempo voltar e de algum modo melária o negócio entre George Lucas e a Disney. Para que fazer um filme daqueles? Onde está a mensagem de esperança dos filmes originais? Nada ali dá certo, para mim foi uma penitência ficar quase três horas em uma sala para assistir “aquilo”. Com certeza teria saído na primeira hora se soubesse do final.

Uma produção fraca, parece que foi escrito por alguém em profunda depressão, e sem Rivotril, o que é pior.

Os personagens antigos que ainda existem são relegado há segundo plano e os novos não brilham.

E sobre a história, não há! Tentei pensar em como resumir aqui o que acontece no filme, mas não consegui, pois não se conta nada ali. Poderia ser Rey em busca de um mestre? Mas também não é isso. O tal pseudo vilão Kylo Ren em busca de redenção? Ou seu arrependimento, também não. Talvez a única coisa que se pesque ali seja a ridícula morte de Luke Skywalker, já que mataram Han Solo no filme anterior, e a atriz da princesa Leia também se foi recentemente, só faltava mesmo se livrarem dele.

Então não há nada ali para ser resumido como um mero conto, quanto mais uma história que se arrasta por 150 min. O mais intrigante é que a produção bateu recordes de bilheteria tendo faturado 1,32 bilhões de dólares. Imagino que as pessoas lembrem-se dos filmes anteriores e pensem, que como eu ali terá algo para ser lembrado, mas é justamente o contrário.

A Disney em Star Wars – O Último Jedi, parece aquele jogador de futebol em fim de carreira que já não aguente mais correr, então fica na grande área do gol esperando a bola sobrar para marcar, e como seu nome ainda traz torcedores ao estádio ele ainda está lá, insistindo jogando com o nome que enfim ainda arrecada milhões aos cinemas.

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