Cinema

Bemvindo ao estranho mundo do Doutor…Estranho!

posted by Alf novembro 25, 2016


Quando há algum tempo descobri que a Marvel adaptaria para as telas o personagem do Dr. Estranho ou Dr. Strange no original, fiquei um tanto apreensivo. Eu que tinha sido um voraz consumidor dos quadrinhos do personagem nas décadas de 80-90, achei arriscado tal realização, fiquei me perguntando como fariam o filme? Quem seria o diretor responsável ou os roteiristas?
Aja visto que em Homem-Formiga houve alguns reveses sendo que o diretor original foi substituído em meio às filmagens, mas prevaleceu o que havia sido criado e acabou sendo gerado um bom filme, talvez não o melhor, mas foi suficiente para não fazer feio.

Ou poderia ter ocorrido desgraças totais como aquele ultimo Quarteto Fantástico, que apesar de não ter sido realizado pela Marvel Studios, ficou como exemplo de como um péssimo diretor pode acabar com uma ótima história ou nesse caso personagens.

Mas eis que a Marvel foi buscar Scott Derrickson, diretor e roteirista especializado em filmes de suspense e terror como; A Entidade, Livrai-nos do Mal e o Exorcismo de Emily Rose e os roteiristas que com ele assinaram a história e roteiro como C. Robert Cargill, Jon Spaihts e Thomas Dean Donnelly. Alinhavando anos de aventuras do personagem em uma historia crível e muito agradável. A caracterização do personagem de Benedict Cumberbatch ficou excelente, mantendo a semelhante com o personagem dos quadrinhos.

O espectador que assistir ao filme mesmo sem conhecer o personagem dos quadrinhos ficará com certeza fascinada com os momentos de magia, feitiços, mundos alternativos, dimensões e outras miríades de novidade que a produção nos trás.

Um filme tão empolgante que quando chega ao seu final parece que poderíamos ficar ali mais duas horas sem nos cansarmos.

Talvez colocar aqui os melhores momentos seria um excesso, mas poderia destacar o momento em que Stephen Strange deixa de ser um médico arrogante e treinando com os discípulos de sua Mestra (nos quadrinhos é Mestre no masculino) descobre finalmente a forma de conjurar seus feitiços, não sem antes tomar alguns empurrões dela.
As surrupiadas literárias que o Doutor faz na biblioteca fazendo de bobo o bibliotecário Wong, e os momentos no hospital onde a Dra. Cristine Palmer (Rachel McAdams) tem de salva-lo e ainda fazer cara de vaso enquanto ele entra e sai das dimensões ou salva a vida de monges e feiticeiros na batalha entre portais dimensionais.
Infelizmente temos também na Dra. Palmer um personagem pouco aproveitado, que acaba por vezes sendo esquecida em boa parte do filme e não serve de par romântico do personagem central, não cumprindo com a missão de ser o interesse amoroso do herói.

Para aqueles que ainda não assistiram fiquem até o final dos créditos pois como de praxe nos filmes da Marvel Studios o tradicional gancho está lá, onde o personagem do Doutor aparecerá em outro filme.

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