Cinema

Mulher Maravilha; Enfim foi feito! Enfim foi lançado!

posted by Alf junho 20, 2017


Após sua aparição retumbante no (péssimo) Batman x Superman em uma produção digamos para sermos francos, “complicada” ela foi a melhor coisa do filme. Então as apostas aumentaram, para o bem e para o mal.

E afinal depois de tanta expectativa foi lançado, batendo recorde após recorde de bilheteiras US$ 212.609.246 até a data em foi redigido esse texto.

Com um elenco multicultural de nomes conhecidos, com exceção da protagonista que havia feito apenas uma participação na Franquia Velozes e Furiosos, Connie Nielsen como Rainha Hipólita, Chris Pine (o Capitão Kirk de Star Trek) como Steve Trevor, Robin Wright (a Claire Underwood de House of Cards) como Antiope, Danny Huston como o General Erick Ludendorff (um ator onipresente em tantos filmes e seriados que é difícil destacar apenas um).

E apesar dos ótimos momentos o filme peca justamente na construção do vilão, onde todas as fichas apontavam o General Alemão como a personificação do Deus Ares, auxiliado pela Dr. Maru ou Veneno. O que se vê é um vilão que surge literalmente “do saco” sem nenhum aprofundamento ou razão minimamente fundamentada, no melhor estilo filme “B”. Poderiam ter caprichado mais.

Não que a produção seja cem por cento livre de falhas, mas foi “O Filme”, da maior de todas as super-heroínas, dirigido por uma mulher, que optou por um filme claro, vivo, bem longe dos filmes anteriores “cometidos” pela Warner/DC que utilizava a paleta cinzenta.

Em seus momentos bem marcados, o início na Ilha de Themyscira (nome copiado da cidade da mitologia grega Temiscira lar original das amazonas onde hoje se localiza a Cidade Turca de Ünye.), filmada em locações na Itália.
Depois temos a Londres da época da Primeira Guerra, e o ápice final com a Luta com Ares.

Diferentemente da antiga série de Tv da década de 70 com Linda Carter (até então a modelo viva da Mulher-Maravilha) onde toda a sua fase inicial é feita na Segunda Guerra, no longa foi mostrada a personagem aparecendo antes, talvez para justamente fugir do que já havia sido criado e conhecido inclusive nos quadrinhos mais antigos.

E apesar dos ótimos momentos o filme peca justamente na construção do vilão, onde todas as fichas apontavam o General Alemão como a personificação do Deus Ares, auxiliado pela Dr. Maru ou Veneno. O que se vê é um vilão que surge literalmente “do saco” sem nenhum aprofundamento ou razão minimamente fundamentada, no melhor estilo filme “B”. Poderiam ter caprichado mais.

E o fim prematuro do Major Trevor numa ótima atuação do ator Chris Pine criando um final fraco faltando uma maior elaboração sem apelar para o sentimentalismo barato.

Mas apesar de todas essas falhas o público parece ter gostado e de não ter tido a maior de todas as bilheterias o filme se saiu bem, dando lucro ao estúdio e abrindo as portas para uma sequencia já contratada com a mesma diretora e atriz principal. E ainda teremos a participação da personagem no filme da Liga da Justiça, nada mal para essa senhora de setenta e seis anos.

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